Até amanhã,
se Deus quiser…
Nunca foi de
muitas falas. Talvez por isso a impressão de permanente ausência. A sua liberdade de expressão, tão pouco utilizada,
acresceu muito espaço à liberdade de expressão de outros que têm sempre muito a
dizer e a perguntar. “O Alemão está por
aí?”, a dúvida suscitada pelo seu silêncio. Estava. Sempre. Aliás, nunca
deixou de estar. E de ver e perceber tudo à sua volta. Ontem como hoje. A idade
ainda não prejudicou.
Os últimos tempos
têm confirmado um mundo completamente ao contrário. De novo. Repete-se o
ambiente milenar descrito em Eclesiastes, cap. 10; “Vi os servos a cavalo e os príncipes que andavam a pé como servos
sobre a terra”. A perversão, inversão e destruição dos bons valores que
ordenaram a vida ao longo de muitas gerações preocupa grandemente o Alemão. Futuro sombrio, prevê.
“Renove-se a esperança”, exortam os mais
otimistas. “O amanhã trará tempos melhores”, profetizam os mais confiantes. E
de mensagem em mensagem sustenta-se o adiamento da chegada daquilo que se
espera… E o que será!?...
Bom, assim como
assim, esperemos… Até amanhã, se Deus quiser!