HISTÓRIA SEM NÚMERO (…)
A celebração…
Sonhador, desde a adolescência. Como
sonhou! Encontrava no sono os sonhos
com que projetava a vida. Reconhece que, anos a fio, dormiu para sonhar. “Eles não
sabem que o sonho é tela, é cor, é pincel. Eles não sabem que o sonho é uma
constante da vida. Eles não sabem nem sonham que o sonho comanda a vida.”
(Pedra Filosofal, de António Gedeão).
O Alemão adora aquele monumento poético com o qual já concordou. Até
que, num dado momento perdido no tempo, percebeu que não é o sonho que comanda, embora sendo uma constante da vida. Ilusões
e mais ilusões foram tela, cor e pincel
de uma obra que nunca apareceu... Há muito que o Alemão já não dorme para
não sonhar. A vida é o que é ou o que tiver que ser. Frustrações, desgostos,
contrariedades, desilusões, perdas. Mas também alegrias, muitas alegrias. A
vida está na mão de Deus.
Neste dia que é mais um marco da
sua História (esta sem número…), o Alemão
olha o quadro que, fora dos sonhos, reproduz o seu Hoje depois de um já muito longo Ontem. Acima, a progenitora quase centenária. Ao lado, a mulher
sofrida, mas valente, decidida, companheira fiel e leal há mais de 40 anos. A
seguir, os três bons filhos. Depois, os quatro maravilhosos netos. Todos Lísias,
filhos e netos. Lindos! E as noras queridas. Como a realidade superou o sonho
que nunca tal favor Divino projetou! Neste
seu dia, o Alemão celebra a Família.
O Alemão não esquece, também, os amigos. Sempre presentes nas horas
boas e más. Com carinhosos gestos de apoio, com boas e sentidas palavras e,
sobretudo, com a manifestação inequívoca dos seus mais nobres sentimentos, comandaram o comportamento do Alemão em muitos momentos da sua vida. Por isso, neste seu dia, o Alemão celebra também os seus amigos.
21. Setembro.2018
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