domingo, 24 de junho de 2018










HISTÓRIA Nº. 31


A encruzilhada…


Esse dia haveria de chegar, desconfiava.  Os sinais anunciavam-no. Daí os avisos e mais avisos. Os conselhos e mais conselhos. E toda a sua força concentrada na certeza da direção. Uma única direção. Tudo fez para impedir a chegada de um dos piores e mais difíceis momentos da vida. Mas todos aqueles esforços foram desconsiderados. E o pior é que, agora, talvez seja tarde. Chegou-se a uma encruzilhada.

O Alemão está desiludido. Ao longo da vida, fez o que pôde… e já não pode muito mais. Os acontecimentos dos últimos tempos, e foram muitos, gastaram-lhe o que restava das suas energias. Já não reage, ou reage pouco. As exigências feitas continuam a conferir-lhe obrigações a que já tem dificuldade em responder. Curiosamente, obrigações que só ele deve cumprir prontamente... Os outros, esses, usam e abusam disso. Sempre que lhes apetece. E nem sempre lhes apetece…. “O farol tem de estar sempre no seu lugar; os navios passam quando tiverem de passar… e não o dispensam”. Justo?!

Estranhamente, as soluções que a encruzilhada sugere têm muitos caminhantes. Uma espécie de “qualquer caminho vai dar a …”. Que pena que, nestes tempos em que o tráfego rodoviário, por exemplo, obedece escrupulosamente às indicações que atualíssimos elementos de orientação lhe facultam apontando a direção certa (só erra quem quer), caminhos mais altos sejam escolhidos e percorridos de acordo com interesses meramente pessoais!…

O Alemão tem esperança de ver, em breve, junto a cada solução que parte desta encruzilhada, sinais indicativos do destino a que cada um desses caminhos conduz. Que todos amem o CAMINHO!  

Deus se lembre de nós!...





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