HISTÓRIA Nº. 31
A encruzilhada…
Esse dia haveria
de chegar, desconfiava. Os sinais
anunciavam-no. Daí os avisos e mais avisos. Os conselhos e mais conselhos. E toda
a sua força concentrada na certeza da direção. Uma única direção. Tudo fez para
impedir a chegada de um dos piores e mais difíceis momentos da vida. Mas todos
aqueles esforços foram desconsiderados. E o pior é que, agora, talvez seja
tarde. Chegou-se a uma encruzilhada.
O Alemão está desiludido. Ao longo da
vida, fez o que pôde… e já não pode muito mais. Os acontecimentos dos últimos
tempos, e foram muitos, gastaram-lhe o que restava das suas energias. Já não
reage, ou reage pouco. As exigências feitas continuam a conferir-lhe obrigações
a que já tem dificuldade em responder. Curiosamente, obrigações que só ele deve
cumprir prontamente... Os outros, esses, usam e abusam disso. Sempre que lhes
apetece. E nem sempre lhes apetece…. “O
farol tem de estar sempre no seu lugar; os navios passam quando tiverem de
passar… e não o dispensam”. Justo?!
Estranhamente, as
soluções que a encruzilhada sugere têm muitos caminhantes. Uma espécie de “qualquer caminho vai dar a …”. Que pena
que, nestes tempos em que o tráfego rodoviário, por exemplo, obedece escrupulosamente
às indicações que atualíssimos elementos de orientação lhe facultam apontando a
direção certa (só erra quem quer), caminhos mais altos sejam escolhidos e
percorridos de acordo com interesses meramente pessoais!…
O Alemão tem
esperança de ver, em breve, junto a cada solução que parte desta encruzilhada, sinais
indicativos do destino a que cada um desses caminhos conduz. Que todos amem o
CAMINHO!
Deus se lembre
de nós!...
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