sexta-feira, 29 de dezembro de 2017
terça-feira, 19 de dezembro de 2017
terça-feira, 5 de dezembro de 2017
sábado, 18 de novembro de 2017
terça-feira, 14 de novembro de 2017
segunda-feira, 13 de novembro de 2017
sexta-feira, 3 de novembro de 2017
quarta-feira, 25 de outubro de 2017
quarta-feira, 18 de outubro de 2017
quarta-feira, 11 de outubro de 2017
segunda-feira, 2 de outubro de 2017
HISTÓRIA Nº. 7
A propósito de estar só…
“Chega-te para aqui”, convidavam-no com frequência. A tendência
para se distanciar de centros mais populosos já era nele percetível. Sempre o incomodou a forma como via encavalitarem-se uns nos outros em busca de posições de
destaque a qualquer preço. As guerras pelo poder que foi observando sempre o
fizeram sentir-se a mais por não ser este o mundo em que queria viver. Repugnava-lhe
ver a “habilidade” tantas vezes usada por alguns espertos em áreas “sagradas”
da vida humana. Tem sobrevivido cultivando a solidão. E uma forma muito própria
(talvez única, perdoem-lhe esta vaidade) de se relacionar com o que é Superior.
Ah, e uma acuidade de análise que o
satisfaz muito pela proteção que lhe dá. Mais vale prevenir!...
Não se lembra de ter sido diferente em alguma fase da vida. Ou seja, foi sempre assim. Começou a trabalhar muito cedo, aos 15 anos, e por cerca de 40 anos se gastou e desgastou no mesmo lugar, sempre “só” … Mais cedo ainda, entregou-se a uma vida espiritual que o tem absorvido quase completamente, sempre “só” … E, ainda hoje, faz qualquer coisinha, porque a vida o exige, sempre “só” …
O Alemão, no resto do tempo que tenha para viver, já não deve mudar. Melhor, não quer mudar. Ainda que a sua “solidão” lhe possa valer a interpretação contrária do que acima descreve. Há quem diga que "não está só, está isolado…"
Independentemente do que pensem, responde
o Alemão com uma citação anónima: “Não
tenha medo de estar só. Tenha medo de estar vazio” …
sexta-feira, 22 de setembro de 2017
quarta-feira, 13 de setembro de 2017
HISTÓRIA (pequenina) Nº. 5
sexta-feira, 16 de junho de 2017
História de respeito…
terça-feira, 13 de junho de 2017
HISTÓRIA Nº. 3
domingo, 11 de junho de 2017
História 2
sábado, 10 de junho de 2017
HISTÓRIA Nº. 1
A faneca da pedra…
Sempre que como fanecas, com o inevitável arrozinho de tomate a fugir do prato, lembro-me do tio Zé Allen e da sua recomendação a propósito: a da pedra é a melhor. Era um especialista em fanecas, ou não fora por uma vida inteira um frequentador das águas frias do Molhe (Foz do Douro), onde, ao largo e junto a uns velhos rochedos conhecidos, pescava regularmente tão delicioso espécimen. Por vezes, com amigos de aventuras, mesmo mal-amanhadas, cozinhava-as dentro do próprio barquinho, ainda meio vivas, usando uma pequena sertã aquecida por uma saudosa máquina a petróleo. Outras vezes, quando a pesca o justificava, subia à cidade, ao centro, batia-me à porta e, de saco de plástico na mão, entrando dizia-me com a sua voz arroucada mas agradável, carregando nos “erres”, pronúncia nele natural desde a infância: “faneca da pedrra lembrra-me o doutorre, meu sobrrinho”.