HISTÓRIA Nº. 119
Nunca desista…
“Farto de
ver. A visão que se reencontra em toda a parte.” – Arthur Rimbaud
“Venho de longe, farto de luta, vi
tanta falta de amor”
- Autor desconhecido. Começam a faltar as palavras diante da fartura de temas acerca
da maldade emergente, completamente à vista de todos. Maldade que sempre
existiu, é verdade, e que os nossos ancestrais foram testemunhando de diversas
formas através dos tempos, agora, porém, com novas e decentes roupagens:
a hipocrisia, a dissimulação, o embuste, a intriga. Sementes que, uma vez germinadas
lá atrás, não precisaram de ver repetido o seu lançamento na terra, nunca mais.
Renovam-se naturalmente… “O mundo
está farto de ódio” – Gandhi.
Farto do que vê, nauseado pelo odor
fétido do lugar de águas paradas em que o mundo se transformou, o Alemão
acentuou a busca de lugares onde descanse e respire um ar saudável de amor e de
paz. Revê-se, por isso, nos dizeres sempre acutilantes de uma escritora que
admira: “Volto-me então para o meu rico interior. E grito: eu sinto, eu
sofro, eu me alegro, eu me comovo. Só o meu enigma me interessa” - Clarice
Lispector.
Inquietação que atingiu,
infelizmente, a muitos que o Alemão achava impermeáveis aos movimentos
tão claros, embora esforçadamente disfarçados, dos males que proliferam no
seio da sociedade em que atualmente se vive. “Tomar a nuvem por Juno”, ou
“a árvore pela floresta”, não deixa de ser preocupante…
O Alemão vai resistindo, mas
reconhece já não ter a força de outros tempos. As deceções resultantes de umas
quantas situações lamentáveis, foram golpes excecionalmente duros e profundos.
Sucedem-se, assim, as cicatrizes que são uma espécie de “mapa da vida em
relevo”, como disse, certa vez, um amigo de longa data, a propósito das
marcas que o sofrimento deixa no corpo e que nenhuma roupa consegue
esconder…
A final, a postura que lhe tem sido aconselhada
em tantos momentos da vida: “Nunca desista, nunca, nunca, nunca! Em nada,
grande ou pequeno, importante ou insignificante… Nunca desista” - Winston
Churchill.
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