“Ao amanhecer do dia olhamos para o horizonte com amor. Ao cair do dia olhamos para trás com nostalgia”
Stephan
King.
Um dia de cada vez, a conta-gotas, bem
devagar. Assim vai acontecendo o futuro até que deixe de o ser!… O Alemão
assiste curioso a este ininterrupto movimento entre o amanhecer e o crepúsculo
de cada concessão de tempo, buscando no intervalo entre ambos um melhor
aproveitamento do irrepetível. Sobrevive percorrendo caminhos cada vez mais
apertados que a vida ainda lhe consente, evitando avisadamente desafios que já
não está disponível para aceitar.
“A vida é a perda lenta de tudo o que
amamos” – no dizer
de Maurice Maeterlinck. E tanto já se perdeu!... Proteger e amar o que resta é
missão superior e sublime de quem ainda valoriza o sagrado. Mesmo desconhecendo o tempo
do seu futuro!...
Há quem descubra nas palavras do Alemão
uma latente tristeza, sobretudo quando redescobre momentos do passado, do seu
passado. Agora, lida esta pequena prosa, talvez associem essa mesma tristeza a
temas sobre o inquietante futuro. Mas a verdade, confessa, é que o
sentimento que pensam ter descoberto não é uma incurável tristeza, mas sim uma
dolorosa saudade. Saudade de um passado que, naturalmente, não voltará… e de um
futuro com que sonhou um dia e que talvez não venha a acontecer!
Mas haverá sempre uma palavra de esperança!...
“Tua caminhada ainda não terminou…
A realidade te acolhe
Dizendo que pela frente
O horizonte da vida necessita
De tuas palavras
E do teu silêncio”.
- Charles Chaplin
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