sábado, 26 de agosto de 2023



HISTÓRIA Nº. 97

 


 “Ao amanhecer do dia olhamos para o horizonte com amor. Ao cair do dia olhamos para trás com nostalgia”

Stephan King.

 

Um dia de cada vez, a conta-gotas, bem devagar. Assim vai acontecendo o futuro até que deixe de o ser!… O Alemão assiste curioso a este ininterrupto movimento entre o amanhecer e o crepúsculo de cada concessão de tempo, buscando no intervalo entre ambos um melhor aproveitamento do irrepetível. Sobrevive percorrendo caminhos cada vez mais apertados que a vida ainda lhe consente, evitando avisadamente desafios que já não está disponível para aceitar.

 

“A vida é a perda lenta de tudo o que amamos” – no dizer de Maurice Maeterlinck. E tanto já se perdeu!... Proteger e amar o que resta é missão superior e sublime de quem ainda valoriza o sagrado. Mesmo desconhecendo o tempo do seu futuro!...

 

Há quem descubra nas palavras do Alemão uma latente tristeza, sobretudo quando redescobre momentos do passado, do seu passado. Agora, lida esta pequena prosa, talvez associem essa mesma tristeza a temas sobre o inquietante futuro. Mas a verdade, confessa, é que o sentimento que pensam ter descoberto não é uma incurável tristeza, mas sim uma dolorosa saudade. Saudade de um passado que, naturalmente, não voltará… e de um futuro com que sonhou um dia e que talvez não venha a acontecer!

 

Mas haverá sempre uma palavra de esperança!...


“Tua caminhada ainda não terminou…

A realidade te acolhe

Dizendo que pela frente

O horizonte da vida necessita

De tuas palavras

E do teu silêncio”.

- Charles Chaplin


 

  

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