HISTÓRIA Nº.
62
Os labirintos
da Vida.
Ninguém paga
para entrar nem para sair. O preço a pagar vai aparecendo diluído ao longo do
percurso. Modo prestacional e em qualquer moeda, segundo uma tabela cujos critérios
de elaboração alguém domina. Nos avanços pelo que parece ser o bom caminho de saída…
e nos recuos para recomposição da direção que se presume certa. Na hora do
pânico porque a ansiedade atinge os seus limites. Na ausência de companhia
capaz de tranquilizar e devolver o equilíbrio emocional. Na assustadora perceção
de que não há ninguém por perto para ajudar. No reconhecimento, afinal, de que
a construção do dia a dia nem sempre é fácil. Por vezes cria um
indesmontável intrincado de dificuldades que envergonha, porque incapazes, os
que se acham especialistas em resoluções lineares de todos os
desafios.
O Alemão
lembra-se de alguns labirintos de jardim que existiam na sua infância. Na
Cordoaria, por exemplo, e, sobretudo, nos Jardins do Palácio de Cristal. Sempre
sozinho, experimentou-os a todos. Mas não gostou. Sensação inexplicável! A
saída, meu Deus, como demorava a encontrá-la! Como respirava de alívio perante
a libertação! Diversão muito adulta, demasiado profética…
Não podendo
fugir-lhes, aos labirintos que não controla, o Alemão tem procurado o
Guia que o isente dos preços definidos pela Tabela da Vida, ou lhe conceda
algum desconto… Assim como assim, “o caminho que você tem pela
frente é mais importante do que aquele que você deixou para trás” – desconhece o
autor (mensagem recebida hoje).
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