HISTÓRIA Nº. 87
“A arte de viver é simplesmente a arte de
conviver… simplesmente, disse eu? Mas como é difícil!”
(Mário Quintana)
Tantos e tão
poucos!...
Chegado aqui,
o Alemão confessa que esperava encontrar um mundo tranquilo, sociável,
solidário, próspero, enfim, um lugar interessante para consumo do resto dos
seus dias. A tantos ouviu promessas direcionadas naquele sentido, porém em
poucos percebeu o indispensável e empenhado esforço na sua concretização. Que lamentável
inquietação perturba a vida sobre a terra!...
O egoísmo prolifera
incontinente e acentua-se cada vez mais. O desrespeito instalou-se e já ninguém
o desaloja. O próximo (“quem é o meu próximo?” ...) vale pouco ou nada. A
arte de viver, para muitos, mais não é (mais não foi!...) do que uma
oportunidade perdida. Que as gerações vindouras cheguem a tempo de endireitar o
que está torcido!...
Vivendo e
convivendo, o Alemão foi colecionando memórias. Seletivo, a algumas concedeu
exposição na vitrine pessoal a que só ele acede, umas vezes apenas para limpar a
poeira do tempo, outras para se deliciar na inapagável reprodução de momentos
pouco menos que intemporais. Um cantinho especial da sua existência onde espera,
ainda, ver aumentado o seu valioso espólio.
Haverá sempre
lugar para mais uma boa memória!...
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