sexta-feira, 10 de fevereiro de 2023




HISTÓRIA Nº. 87

 

      “A arte de viver é simplesmente a arte de conviver… simplesmente, disse eu? Mas como é difícil!”  

 (Mário Quintana)

 

Tantos e tão poucos!...

 

Chegado aqui, o Alemão confessa que esperava encontrar um mundo tranquilo, sociável, solidário, próspero, enfim, um lugar interessante para consumo do resto dos seus dias. A tantos ouviu promessas direcionadas naquele sentido, porém em poucos percebeu o indispensável e empenhado esforço na sua concretização. Que lamentável inquietação perturba a vida sobre a terra!...

 

O egoísmo prolifera incontinente e acentua-se cada vez mais. O desrespeito instalou-se e já ninguém o desaloja. O próximo (“quem é o meu próximo?” ...) vale pouco ou nada. A arte de viver, para muitos, mais não é (mais não foi!...) do que uma oportunidade perdida. Que as gerações vindouras cheguem a tempo de endireitar o que está torcido!...

 

Vivendo e convivendo, o Alemão foi colecionando memórias. Seletivo, a algumas concedeu exposição na vitrine pessoal a que só ele acede, umas vezes apenas para limpar a poeira do tempo, outras para se deliciar na inapagável reprodução de momentos pouco menos que intemporais. Um cantinho especial da sua existência onde espera, ainda, ver aumentado o seu valioso espólio.

 

Haverá sempre lugar para mais uma boa memória!...




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