sexta-feira, 9 de dezembro de 2022




HISTÓRIA Nº. 81

 

A sinceridade é intemporal…

 

Há cinco anos apareceu por aqui um tal comedor de fanecas da pedra, as melhores segundo o tio Zé (ver nº. 1), pretenso contador de histórias, muitas delas meros desabafos de um ser solitário e que os amigos têm vindo gentilmente a seguir. “Que é feito do Alemão?”, perguntam frequentemente. Ei-lo que passa por aqui neste dia!

 

O Alemão tem-se acabado muito nestes últimos tempos. Cada vez menos um ser sociável por incompatibilidade com os tempos atuais, tem-se distanciado cada vez mais do mundo, recriando constantemente o seu modo de viver, no sentido de o tornar mais cómodo para si e mais invisível para os outros.

 

Uma vez ou outra, não deixa de o surpreender os assomos de uns quantos que, pelos vistos, consideram o seu notório envelhecimento como incapacidade de discernir e perceber claramente segundos intentos. Mas curvas e contracurvas conhece-as bem! Há muito que circula por autoestradas… sem pedágio!

 

Foram muitos anos a percorrer, em silêncio, estradas cujas dificuldades as tornaram pouco menos que longos percursos, intermináveis. Pacientemente, sempre calando o seu parecer que tem sujeitado ao dos mais inteligentes, tem-se permitido cumprir alguns desses caminhos apontados por quem se acha mais conhecedor das estradas da vida. No fim, mais quilómetros, mais curvas e contracurvas, mais enjoos!...  Se possível, experiências a não repetir!

 

A sinceridade é intemporal!



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