HISTÓRIA Nº. 81
A sinceridade é intemporal…
Há cinco anos apareceu por aqui um
tal comedor de fanecas da pedra, as melhores segundo o tio Zé (ver nº. 1),
pretenso contador de histórias, muitas delas meros desabafos de um ser
solitário e que os amigos têm
vindo gentilmente a seguir. “Que é feito do Alemão?”, perguntam
frequentemente. Ei-lo que passa por aqui neste dia!
O Alemão tem-se acabado
muito nestes últimos tempos. Cada vez menos um ser sociável por
incompatibilidade com os tempos atuais, tem-se distanciado cada vez mais do mundo,
recriando constantemente o seu modo de viver, no sentido de o tornar mais cómodo para si e mais invisível para os outros.
Uma vez ou outra, não deixa de o
surpreender os assomos de uns quantos que, pelos vistos, consideram o seu notório envelhecimento
como incapacidade de discernir e perceber claramente segundos intentos. Mas
curvas e contracurvas conhece-as bem! Há muito que circula por autoestradas… sem
pedágio!
Foram muitos anos a percorrer, em
silêncio, estradas cujas dificuldades as tornaram pouco menos que longos percursos, intermináveis. Pacientemente, sempre calando o seu parecer que tem sujeitado ao
dos mais inteligentes, tem-se permitido cumprir alguns desses caminhos
apontados por quem se acha mais conhecedor das estradas da vida. No fim, mais
quilómetros, mais curvas e contracurvas, mais enjoos!... Se possível, experiências a não repetir!
A sinceridade é intemporal!
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